A Morte
A MORTE
Senti o putrefato aroma do Adeus.
Meu relógio parou,
Era chegada a minha hora.
O medo e o pânico
Tomaram de assalto minha alma,
A qualquer momento ela chegaria;
Sem ser convidada.
Quero viver o que restou dos meus momentos,
Nem que sejam dos meus últimos instantes...
Ouço-a subindo as escadas,
Com passos firmes e determinantes;
Seu hálito fétido tomou-me o quarto
Agora não a ouço mais,
Fiquei emudecido.
De repente ouço-a novamente,
Agora batendo à porta;
Fechei os olhos e refleti:
Como um longo-metragem
Minha vida se passou.
Sem ter para onde fugir,
Aproximei-me da porta;
Hesitante, lentamente a abri,
Sua mão toucou-me os lábios
Selando-os para sempre...
*Agamenon Troyan
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A processar...